Febraban reduz crescimento do PIB

Pesquisa realizada pela Febraban - Federação Brasileira de Bancos -, na primeira semana de novembro, mostra as projeções de 49 instituições bancárias sobre variáveis econômicas do Brasil. Pelo terceiro mês consecutivo, a projeção de crescimento econômico para 2006 foi reduzida. Desta vez, passou de 3,12% em outubro para 3,04% em novembro. Já a estimativa de crescimento do PIB em 2007 ficou estável em 3,49%. Entre estas projeções para 2006, a indústria vai apresentar PIB de 2,51% e o setor agropecuário mostra, mais uma vez, estagnação com apenas 2,24%. Para a Febraban o setor de serviços vai atingir os 3,49%.

Já a Taxa Selic [os juros oficiais] deve estacionar nos 13,34% em dezembro de 2006, hoje ela está 13,75%. Para 2007, a projeção dos banqueiros é que a Selic atinja, também em dezembro, os 12,10%.

A inflação do próximo ano, segundo a Febraban, será de 4,13% e o dólar chegará em dezembro 2006 valendo R$ 2,16 e, no final do próximo ano, abaixo de R$ 2,27.

As importações este ano baterão a marca de US$ 90,89 bilhões e de US$ 104,43 bilhões em 2007. As exportações serão de US$ 135,10 bilhões em 2006 e de US$ 141,24 bilhões em 2007. Com isso, o Saldo de transações correntes será positivo em US$ 11,85 bilhões este ano e de US$ 6,75 bilhões em 2007.

Fonte: Febraban com projeções dos bancos ABC Brasil, ABN Amro Real, Alfa, Banco do Brasil, Bancoob, Banif, Banrisul, Bansicredi, BBM, BES Investimento, BESC, BIC, BMC, BNB, BNP Paribas, Bradesco, BRB, BSMB, Cacique, Caixa, Citibank, Credit Suisse, Daycoval, De Lage Landen, Dresdner, Fator, Fibra, Guanabara, HSBC, Ibi, Indusval, ING, Itaú, Itaú Corretora de Valores, ItauBBA, Luso Brasileiro, Mercantil do Brasil, Nossa Caixa, Prosper, Rabobank, Rendimento, Rural, Safra, Santander Banespa, Schahin, Tokyo-Mitsubishi, UAM, Unibanco, Votorantim.